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Conservação do abutre-preto reúne stakeholders no Tejo Internacional, a maior colónia reprodutora do país


Conservacionistas, autoridades e gestores do território reuniram-se para terceira reunião de progressos do projeto LIFE Aegypius Return. 

 


Cooperação é chave para a conservação do abutre-preto 

A terceira reunião de progressos do projeto LIFE Aegypius Return decorreu na região do Tejo Internacional, tendo contado com mais de 40 participantes. Durante dois dias de trabalho intenso, os nove parceiros de projeto, as autoridades nacionais para a conservação da natureza (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas – ICNF) e segurança veterinária (Direção-Geral da Alimentação e Veterinária – DGAV) e a Junta de Extremadura, estiveram reunidos na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, num evento coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA). Todas as ações de projeto foram revistas e discutidas em detalhe, tendo-se acordado os procedimentos necessários para a próxima fase do projeto. 

Até ao momento, o principal enfoque dos trabalhos LIFE Aegypius Return tem sido o estabelecimento da situação de referência do abutre-preto (Aegypius monachus) em Portugal, a organização e preparação de processos e o envolvimento das relevantes partes interessadas. Do trabalho realizado, destaca-se a cooperação transfronteiriça que tem permitido unir esforços para a proteção do abutre-preto em toda a faixa raiana, em Portugal e em Espanha. De salientar também a construção e inauguração da estação de aclimatação,  importante marco do projeto que permitirá reforçar a colónia reprodutora mais frágil e isolada de Portugal, o Douro Internacional, bem como os esforços já empreendidos para melhorar o sucesso reprodutor da espécie. 











Participantes na terceira reunião de parceiros e stakeholders LIFE Aegypius Return, em Castelo Branco. 




Nova fase de trabalhos LIFE Aegypius Return  

O projeto iniciará agora uma fase mais operacional, dedicada, nomeadamente, à gestão do habitat – numa lógica de prevenção de incêndios e outros tipos de perturbação em torno das colónias – e ao reforço do alimento disponível para o abutre-preto, através do estabelecimento de novas áreas para alimentação de aves necrófagas, em explorações pecuárias em regime extensivo. Brevemente, as novas brigadas cinotécnicas para deteção de venenos estarão também no terreno, reforçando o dispositivo da Guarda Nacional Republicana (GNR) no combate ao crime ambiental.  

 

Por terras de abutres 

O último dia da terceira reunião de parceiros e stakeholders consistiu numa saída de campo pelo Parque Natural do Tejo Internacional, um verdadeiro hotspot de biodiversidade, que alberga também a maior colónia reprodutora de abutres-pretos em Portugal. 

O dia contou com uma visita ao CERAS – Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens, gerido pela Quercus, onde vários abutres-pretos foram já recuperados, e de onde também provieram as quatro aves que inauguraram a estação de aclimatação do Douro Internacional. 

Seguiram-se visitas a vários territórios de reprodução de abutres-pretos, incluindo a Herdade da Cubeira, que alberga o equivalente a 10% da população nacional de abutre-preto. Todas as observações foram efetuadas garantindo uma grande distância aos ninhos, para não perturbar os casais reprodutores, atualmente já com crias.  

Após um divertido almoço no recinto de festas do Rosmaninhal, foi visitado o Campo de Alimentação para Aves Necrófagas construído pelo ICNF nas proximidades de Segura, que estará brevemente operacional e a contribuir para o suprimento das necessidades alimentares dos abutres-pretos.  



Observação de abutres-pretos a grande distância dos ninhos. ©VCF 



Os parceiros LIFE Aegypius Return agradecem a todas as pessoas e entidades que participaram e que colaboraram nas atividades da terceira reunião de parceiros e stakeholders do projeto, designadamente: ICNF, DGAV, Junta de Extremadura, CERAS/Quercus, Rewilding Portugal, Herdade da Cubeira (Dr. Frederico Horta e Costa), Junta de Freguesia do Rosmaninhal, Escola Superior Agrária de Castelo Branco, e Instituto Politécnico de Castelo Branco. 

 

 

 

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